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30 DE SETEMBRO DE 2011, SEXTA FEIRA
Cipriano Justo
Até às próximas legislativas, sejam elas quando forem, e perante as consequências políticas dos resultados eleitorais de 5 de Junho, se a resposta do centro-esquerda e da esquerda parlamentar aos anos de chumbo social que se começou a abater sobre a vida dos portugueses se mantiver num plano equivalente ao que se passou até à queda do XVIII governo, a direita irá ter pela frente anos de wine and roses bastando-lhe ir renovando os seus actores políticos para manter o mesmo rumo da governação do país.

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29 DE SETEMBRO DE 2011, QUINTA FEIRA
Carlos Brito
Aí está instalada no poder a direita mais reaccionária que chegou à governação do país depois de 25 de Abril. Constituída como coligação PSD/CDS, maioritária na Assembleia e em conivência com o Presidente da República, esta direita procura pôr em prática, de forma implacável, um programa neo-liberal extremo, através de uma equipa governativa onde preponderam tecnocratas de ideologia neo-conservadora, educados de modos, mas desprovidos de sensibilidade social.

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28 DE SETEMBRO DE 2011, QUARTA-FEIRA
Paulo Fidalgo
Parafraseando livremente um marxista famoso dos nossos dias, Slavoj Žižek, mesmo sem termos bem definido o sentido, o plano e o modelo para onde queremos ir, é urgente a acção para travar a barbárie económica e social. Tanto mais que o modelo é também ele dinamicamente definido e aberto a novos ajustamentos como é natural. A discussão que falta desencadear sobre o que deverá ser o futuro não pode portanto funcionar como álibi para justificar o injustificável: a inacção e a resignação. O que se trata é de convocar a acção consciente para lutar por uma saída alternativa ao pesadelo da política recessiva do grande capital.

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26 DE SETEMBRO DE 2011, SEGUNDA FEIRA
Manuel Oliveira
Estará a ressurgir a pujança de outrora dos intelectuais marxistas ? O recente livro "O Preço das Coisas" escrito pelo nosso estimado Guilherme da Fonseca-Statter parece indiciar que sim. Ao escrever estas linhas, a minha intenção não é fazer uma critica deste livro. Outros, mais especializados na matéria, certamente se encarregarão de a fazer. O meu objectivo é outro, mais modesto, embora também importante: chamar a atenção para este livro tão necessário para a compreensão do funcionamento dos principais mecanismos da "economia global" e, de alguma forma, contribuir para que, no turbilhão de informação que todos os dias recebemos, ele não acabe por passar despercebido.

18 DE SETEMBRO DE 2011, DOMINGO


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07 DE SETEMBRO DE 2011, QUARTA-FEIRA
Paulo Fidalgo
Parafraseando livremente um marxista famoso dos nossos dias, Slavoj Žižek, mesmo sem termos bem definido o sentido, o plano e o modelo para onde queremos ir, é urgente a acção para travar a barbárie económica e social. Tanto mais que o modelo é também ele dinamicamente definido e aberto a novos ajustamentos como é natural. A discussão que falta desencadear sobre o que deverá ser o futuro não pode portanto funcionar como álibi para justificar o injustificável: a inacção e a resignação. O que se trata é de convocar a acção consciente para lutar por uma saída alternativa ao pesadelo da política recessiva do grande capital.