 02 DE MARÇO DE 2024, SÁBADO POR: RC Apelo ao voto A Vitória à Esquerda está ao nosso alcance! O desenrolar da campanha mostra que a vitória da esquerda é cada vez mais possível. Por isso, importa nestes últimos dias mobilizar o voto popular e construir uma solução de governo à esquerda. A poucos dias da votação, a batalha pela maioria à esquerda intensifica-se. Os eleitores, embora muitos indecisos devido à barragem dos média que escandalosamente favorecem os partidos da direita, compreendem cada vez melhor duas coisas:
# A direita quer diminuir os grandes sistemas sociais, por via de uma redução fiscal – chamam-lhe choque fiscal -que privilegia os altos rendimentos e as grandes empresas e retira meios de financiamento a esses mesmos sistemas sociais indispensáveis à redistribuição da riqueza.
# A esquerda e cento-esquerda insistem na procura de melhorias dos sistemas sociais e privilegiam aumentos salariais, efectivos e duradouros, tudo em favor de maior igualdade e coesão na nossa sociedade
Para além da fratura social inerente à disputa destes contrários programáticos, o problema que se coloca aos portugueses, é o da governabilidade do país.
Isto é, o problema é o de assegurar condições para que se forme um governo que perdure e seja capaz de concretizar um programa desejavelmente conducente ao progresso.
A direita apresenta-se profundamente dividida e incapaz de gerar uma maioria com o horizonte de uma legislatura.
Se a direita chegasse na frente, para além dos perigos das suas opções anti-sociais e das ameaças à democracia representadas pela extrema-direita, não seria capaz de suportar um governo para além de alguns meses e o país seria confrontado a curto prazo com novas eleições.
Apenas o conjunto da esquerda e do centro-esquerda estarão em condições de estabelecer um entendimento duradouro.
O desenrolar da campanha mostra como, pela primeira vez, em fase pré-eleitoral, os partidos do centro-esquerda e da esquerda admitem construir uma solução de convergência. Essa evolução é pressionada pelo ganho de consciência no país, e nos trabalhadores, em como as divisões precedentes foram nocivas, e provocaram instabilidade. O país reconhece que ao contrário do compromisso de convergência entre o centro-esquerda e a esquerda estabelecido em 2015 e que funcionou, a maioria absoluta subsequente do PS levou à perda de dinâmica na concretização de objetivos sociais e deixou acumular dificuldades no interior da própria maioria. As divisões entre partidos à esquerda, no plano das reivindicações dos trabalhadores, traduziram-se em conflitualidade na questão da legislação laboral e em confrontações com professores e profissionais de saúde que enfraqueceram a base social de apoio à esquerda. Os factos sugerem ao país que a esquerda e centro-esquerda governam bem melhor em convergência do que em divergência.
O país enfrenta grandes problemas de desenvolvimento, apesar de conquistas que não podem ser ignoradas ou diminuídas. São de assinalar positivamente a recuperação das finanças públicas e a redução da dívida pública externa, é de assinalar a aposta no desenvolvimento da ferrovia e da aposta nas energias alternativas. Mesmo no caso dos sistemas sociais, apesar da insuficiente resposta relativa às crescentes necessidades dos portugueses, o sistema de ensino, a segurança social e o SNS mostram aumentos significativos na produção e são assinalados exemplos de bom desempenho dos grandes sistemas sociais em diversos pontos do país. É positiva a evolução do salário mínimo nestes anos, e são positivas medidas apontadas à redução das desigualdades e à redistribuição da riqueza, como os passes sociais nas áreas metropolitanas e os apoios ao pré-escolar. É crescente a noção que estes ganhos podem e devem ser aprofundados e que esse caminho exige um vasto entendimento à esquerda para a governação do país.
O país precisa de um impulso na progressão salarial e na resolução do problema da habitação, eixos decisivos na superação das desigualdades. Carece de uma política de que aumente a esperança de vida com saúde com base nesse instrumento poderoso que é o SNS, carece de maior combate ao insucesso e ao abandono escolares e carece de uma viragem na economia a favor de uma industrialização com produção de bens de maior valor acrescentado e da criação de condições para tirar partido do alto nível de instrução académica das novas gerações, evitando a sua contínua perda para a emigração.
Nestes dias, a vitória eleitoral é cada vez mais possível, e pode ser concretizada com a perspetiva de uma governabilidade à esquerda. É fundamental que o eleitorado se mobilize para a vitória à esquerda e dê um sinal que deseja, em Março, ganhar Abril no seu 50º aniversário.
Luta pelo Novo Mundo - Multipolar Enviado por Noemio Ramos, em 04-03-2024 às 11:08:30 Desde 4 de Fevereiro de 2022, com o acordo Russia-China, e o avanço em 24 de Fev.2022 para a Luta armadda contra o neo-fascismo e Nazismo dirigido pela NATO na Ucrânia, que as Nações e os Países do Planeta não podem ficar à parte do que se passa no Mundo. Cada Povo (Nação-País) enquadra-se no desenvolvimento Universal da Humanidade (sem excepções)...
Onde está a Esquerda em Portugal no contexto dessa Luta?
Tem de estar muito claramente - e manifestá-lo - do lado das forças progressistas: China, Russia, BRICS++....
Porque que é que há MEDO em TOMAR POSIÇÃO?
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